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A fosfatidilserina é investigada há décadas por possível efeito sobre cognição, memória e atenção em idosos com queixas de esquecimento e em indivíduos sob estresse. Segundo revisão publicada na revista Frontiers in Aging Neuroscience em 2022, revisões sistemáticas, ensaios clínicos randomizados e análises de literature científica descrevem benefício em memória recente, fluência verbal e desempenho neuropsicológico em idosos com comprometimento cognitivo leve (mild cognitive impairment, MCI).
Conforme indicam estudos clínicos duplo-cegos publicados em 2024/2025, há também possível modulação da resposta ao estresse e do cortisol em contextos de carga física elevada. Esses achados foram publicados em periódicos revisados por pares e em bases indexadas como PubMed e Frontiers in Aging Neuroscience.
No Brasil, a fosfatidilserina aparece formalmente como substância autorizada em suplementos alimentares para adultos, listada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) como componente permitido sob a designação "lecitina de soja com alto teor de fosfatidilserina", conforme a Instrução Normativa nº 28/2018 (ANVISA).
Se você apresenta sintomas de alteração de memória, atenção ou cognição, procure avaliação médica. Caso deseje uma avaliação médica especializada, você pode solicitar atendimento com nossa equipe clicando aqui:
A fosfatidilserina (FS) é um fosfolipídio estrutural presente nas membranas celulares, especialmente em neurônios. De acordo com revisão publicada na revista Frontiers in Aging Neuroscience em 2022, a fosfatidilserina participa de processos de sinalização celular, plasticidade sináptica, integridade de membrana e sobrevivência neuronal.
A mesma revisão descreve que a fosfatidilserina pode ter efeito anti-inflamatório no sistema nervoso central, modulando vias relacionadas à neuroinflamação do envelhecimento e contribuindo para proteção das conexões neurais. Esses mecanismos são considerados relevantes na compreensão do envelhecimento cerebral normal e patológico.
Uma meta-análise de 2022 envolvendo idosos com comprometimento cognitivo leve (MCI) encontrou benefício consistente da suplementação de fosfatidilserina em domínios de memória, especialmente memória imediata e recordação verbal tardia. Os autores observaram melhora significativa em testes neuropsicológicos padronizados após uso contínuo de fosfatidilserina entre 100 mg e 300 mg/dia por 3 a 6 meses.
Um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, publicado em 2024/2025 e indexado no PubMed, avaliou idosos diagnosticados com comprometimento cognitivo leve. Esse estudo mostrou melhora estatisticamente significativa na memória de curto prazo e em outros domínios cognitivos após suplementação de fosfatidilserina, sem eventos adversos graves relatados pelos autores. Esse tipo de desenho (duplo-cego, randomizado, placebo-controlado) é considerado padrão de alto rigor metodológico para avaliar efeito causal.
Revisões narrativas publicadas em periódicos revisados por pares, como análise disponível no banco PubMed Central, descrevem melhora em armazenamento, aprendizado e recuperação de memória em idosos após 12 semanas a 6 meses de uso de fosfatidilserina. Esses efeitos foram mais claros em indivíduos que já tinham algum grau de queixa de memória ou desempenho cognitivo reduzido no início da intervenção.
Segundo análise publicada na Frontiers in Aging Neuroscience em 2022, alguns ensaios clínicos relataram melhora não apenas de memória imediata, mas também de fluência verbal e escore global em baterias neuropsicológicas. Essa observação sugere que a fosfatidilserina pode atuar em múltiplos domínios cognitivos, embora o efeito pareça mais consistente em estágios leves de comprometimento cognitivo do que em quadros avançados de demência.
A literatura também avalia fosfatidilserina em estresse fisiológico. Um estudo publicado no periódico Nutritional Neuroscience avaliou adultos expostos a um estressor agudo e encontrou que a suplementação de fosfatidilserina influenciou humor e frequência cardíaca, sugerindo um efeito modulador da resposta ao estresse.
Em contexto esportivo, um estudo conduzido por Starks e colaboradores e publicado no Journal of the International Society of Sports Nutrition descreveu que a fosfatidilserina atenuou a resposta de cortisol ao exercício e melhorou a percepção de bem-estar pós-treino em indivíduos submetidos a esforço físico moderado a intenso.
Revisão apresentada no Strength and Conditioning Journal descreveu que a fosfatidilserina pode modular a resposta endócrina ao exercício, contribuindo para recuperação e controle do cortisol em cargas moderadas.
Um ensaio duplo-cego e placebo-controlado avaliou o uso de fosfatidilserina em crianças com sintomas de desatenção e hiperatividade. Os autores relataram melhora de parâmetros de atenção e comportamento em parte dos participantes, sugerindo potencial relevância em quadros compatíveis com TDAH. Ainda assim, esse uso em idade pediátrica exige acompanhamento profissional direto e individualizado, e não deve ser interpretado como aprovação automática para uso livre.
Essas limitações são reconhecidas nos próprios artigos científicos e também em análises independentes, como o relatório técnico da Alzheimer's Drug Discovery Foundation.
Segundo o ensaio clínico randomizado duplo-cego publicado em 2024/2025, a fosfatidilserina apresentou perfil de segurança considerado favorável, sem relato de eventos adversos graves. Eventos leves descritos em vários estudos incluem desconforto gastrintestinal transitório.
A literatura também destaca que certos grupos exigem cuidado especial. A própria regulamentação sanitária brasileira restringe o enquadramento de fosfatidilserina como suplemento alimentar para adultos, não sendo direcionada para gestantes, lactantes e crianças pequenas.
Em pediatria (por exemplo, em estudos de desatenção / TDAH), os autores reforçam necessidade de acompanhamento profissional individualizado e monitorado.
Pessoas idosas que já utilizam múltiplas medicações (cardiometabólicas, neurológicas, psiquiátricas etc.) devem discutir suplementação com um médico para avaliar risco de interação e sobreposição de efeitos.
No Brasil, a fosfatidilserina consta na regulamentação de suplementos alimentares para adultos. A Instrução Normativa nº 28/2018 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) lista, em anexo, a "lecitina de soja com alto teor de fosfatidilserina" como substância bioativa autorizada para uso em suplementos alimentares, direcionada ao público adulto (≥ 19 anos), com restrição para gestantes, lactantes e crianças.
Essa inclusão mostra que a fosfatidilserina pode ser comercializada como suplemento alimentar, sob controle de rotulagem, limite de uso e segurança, e que ela é reconhecida pela autoridade sanitária brasileira como ingrediente permitido. Isso é diferente de um medicamento aprovado para tratar doenças específicas do sistema nervoso central.
A ANVISA deixa claro, inclusive em votos técnicos e análises internas (Voto nº 14/2020, ANVISA), que alegações de "melhora de memória" e "prevenção de declínio cognitivo" não podem ser feitas de forma ampla em rótulo sem sustentação robusta e específica.
Em outras palavras: a fosfatidilserina é autorizada como nutriente/suplemento alimentar para adultos; isso não significa liberação para prometer tratamento, reversão de doença neurológica ou prevenção de demência. A indicação prática precisa ser feita caso a caso, após avaliação clínica individualizada.
Procure avaliação profissional quando existir:
Em todos esses cenários, a orientação é procurar avaliação médica formal para diferenciar envelhecimento cognitivo esperado de quadros que merecem investigação neurológica, psiquiátrica ou metabólica.
Se há sintomas de alteração de cognição e memória, procure atendimento médico. Caso deseje conversar com nossa equipe médica sobre o seu caso específico, você pode clicar aqui:
A fosfatidilserina vem sendo descrita na literatura científica como um fosfolipídio com potencial efeito sobre memória, fluência verbal e recordação tardia em idosos com comprometimento cognitivo leve. Esse perfil é descrito em meta-análise de 2022, em revisão com dados de periódicos revisados por pares e em ensaio clínico duplo-cego publicado em 2024/2025, com relato de boa tolerabilidade.
Estudos também descrevem redução relativa de cortisol e melhora de bem-estar sob estresse físico, em adultos submetidos a exercício (Starks et al., 2008) e análises sobre modulação endócrina (Carter et al., 2015).
No Brasil, a ANVISA reconhece a fosfatidilserina como substância bioativa autorizada em suplementos alimentares para adultos (Instrução Normativa nº 28/2018), listada como "lecitina de soja com alto teor de fosfatidilserina". Isso confirma que seu uso em suplementos é regulamentado no país, embora alegações terapêuticas amplas não sejam autorizadas em rótulo (Voto nº 14/2020, ANVISA).
Diante disso, decisões sobre suplementação devem ser avaliadas individualmente por um médico, considerando idade, queixa cognitiva, uso de outras medicações, histórico familiar e risco-benefício pessoal.
Se você nota alterações de cognição e memória, procure orientação médica presencial ou via telemedicina.
Nota metodológica: As referências acima constituem literatura científica indexada em bases como PubMed, periódicos revisados por pares e documentação regulatória oficial da ANVISA. O conteúdo desta página reflete a síntese dessas fontes, sem extrapolações pessoais ou interpretações não baseadas em evidência.
Dr. Diegomaier Nunes Neri
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